Durante muitos anos acompanho o futebol no Brasil. Nascido no Rio de Janeiro frequentei o Maracanã e outros pequenos estádios de futebol, diga-se de passagem, fui sócio do Bonsucesso F.C., que por sinal há muitos anos não ouço falar. Vi os uniformes serem modificados de uma forma gradativa. Década de 70 e 80 os calções eram curtos e mostravam as pernas dos jogadores que se tornavam evidência, a exemplo foram as pernas do então goleiro Emerson Leão (Seleção Brasileira, Palmeiras, Vasco da Gama). Nas camisas somente os emblemas dos clubes, a marca do fabricante do uniforme e os números que confirmavam as suas posições.
Muito bem, o tempo passou e as empresas com uma visão comercial de longo prazo iniciaram os investimentos e começaram a explorar os espaços nos uniformes dos clubes, que por sinal foi uma redenção financeira para muitos deles, pois permitem o uso da marca em seus uniformes e em contrapartida recebem somas expressivas em dinheiro e benefícios.
Uma jogada inteligente, pois o futebol tem um mercado-alvo específico, que movimenta as massas, para o marketing é o ideal. Informar, implantar, colocar a MARCA na cabeça e no gosto das pessoas. Os publicitários e profissionais de marketing perceberam um ponto importante no fator EMOCIONAL que movimenta o mercado-alvo e com isso facilita a venda da marca.
Os uniformes ganharam o status de pequenos outdoors ambulantes que massificam várias marcas ao mesmo tempo. As empresas que transmitem os jogos, vivem uma guerra para esconder algumas marcas, mas é uma avalanche de informações disparadas num único momento. Alguns jogadores ja lançam seus números com base na numerologia, segundo especialistas interferem no rendimento do atleta. Isso virou uma febre mundial e as numerações, não obedecem os critérios antigos de numeração por posições. Até os árbitros de futebol carregam marcas em seus uniformes, além das mais variadas cores, fugindo do padrão da cor preta tradicionalmente usada.
O que me chama atenção é que o marketing esportivo cresce a cada dia e ganha espaços que outrora, não eram explorados. As empresas inteligentes investem nas suas marcas em públicos específicos e o futebol é uma excelente alternativa. Muitos atletas de várias modalidades podem e devem receber incentivo, tais como: judô, handebol, natação, capoeira, entre outros tipos de esportes. O Brasil fala em Olimpíada, mas a mentalidade ainda é jurássica.
Pense nessa evolução e quem sabe tenha condições de investir em pessoas que fazem a diferença!
Simplesmente Inove!
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