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Parece que há uma guerra sendo travada no campo dos negócios todos os dias. Há uma corrida para a satisfação de ambas as partes. Os clientes querem atenção...as empresas querem faturar.....

Por um lado as empresas estão cada vez mais alucinadas para alcançar suas metas e aumentar seus faturamentos, por conta disso, levam seus colaboradores a um estado emocional extremo de fadiga e estresse. Os diretores ficam diante de programas, planilhas e outros elementos de conferência acompanhando o resultado minuto após minuto. Cobram enlouquecidos e mal humorados, quando os resultados não correspondem ao que fora programado. Os colaboradores precisam de um bom plano de saúde para dar suporte no decorrer do ano. Metas diárias, por período, por hora e em alguns casos por minuto. Há uma pergunta:
Será que as empresas oferecem aos seus colaboradores as ferramentas necessárias para alcançar as metas? Justificam que os investidores querem retorno e para tanto, aumentam as metas mensalmente sem avaliar o que o mercado de fato está comprando e como funciona o mercado local. Que características o meu mercado-alvo apresenta em relação ao produto ou serviço? São perguntas básicas e elementares que a empresa deve se preocupar em relação ao seu cliente.

Do outro lado está o cliente que iniciou a relação comercial e acredita que ele é importante para a existência daquela empresa, pois afinal de contas ele contribui mensalmente para manter as contas pagas da empresa, pelas compras de cadeiras que os diretores mandam comprar que custam caríssimas, os quadros para decoração da recepção do escritório central, os altos salários dos diretores, as viagens dos mesmos nos finais de semana com a família, a troca de carro com a participação dos lucros que a empresa divide com os colaboradores uma vez por ano e por ai vai a lista de coisas que os clientes pagam fielmente.

Por tudo isso, no mínimo mereciam atendimento e tratamento com qualidade, mas não é isso que as empresas oferecem aos seus clientes. Oferecem um espaço físico mal decorado, cadeiras muitas das vezes ultrapassadas e sem conforto, estacionamento da avenida principal, pois os gerentes sequer pensaram nesse detalhe na hora de escolher o ambiente propicio ao cliente. Máquinas velhas e instalações sujas e mal cheirosas por conta de umidades instaladas nas paredes. O pior de tudo são os atendentes que fazem questão de mostrar que estão ali para aborrecer o cliente. Despreparados e mal treinados, eles se perdem no que de fato seja atendimento. Atropelam os clientes com seus comportamentos primatas e ainda fazem gozação após a saída dos clientes do ambiente de negociação. Os colaboradores são conduzidos a produzir com questões como estas relacionadas e que é o caso da maioria das empresas no Brasil.

Quando é que seremos capazes de perceber e mudar de atitude para melhorar tal situação? Conheço alguns empresários que gastam fortunas em publicidade anualmente e não conseguem manter seus clientes conquistados. Quantos de nós estamos adotando a postura de não reclamar com o péssimo atendimento e não retornar para usar produtos ou serviços? Muitas empresas estão fechando as portas sem entender o que de fato ocorreu. Construíram 5.000 clientes no decorrer de dois anos e perderam 3.000 clientes no decorrer de 6 meses.......Se fizermos as contas esses 3.000 que saíram podem estar nos 80% de quem compra de fato.......

As pessoas querem um pouco mais de atenção, elas querem deixar de ser um cadastro, um número, um código. Elas têm sentimentos, raciocinam, pensam e querem satisfazer necessidades e desejos. Querem realizar sonhos próprios e de outras pessoas. As empresas que se atentarem para esses detalhes e tratarem seus clientes como o principal ativo de suas empresas, com certeza permanecerão por muitos anos no mercado que é cada dia mais competitivo. Competitividade está relacionada a gestão de pessoas, pois são elas que geram os resultados. Não adianta a empresa ter metas sem pessoas para alcançá-las.
Alcançar metas está ligado diretamente a liderar pessoas e não em gerenciá-las. Pessoas querem ser valorizadas, tanto os clientes internos (colaboradores), quanto os externos (clientes). Pessoas querem estabelecer vínculos, querem ser lembradas, ouvidas e observadas.
Cuide dos seus clientes e aumentarás os anos da tua empresa. Seja uma banca doces ou uma loja de grife é importante saber que pessoas passam por lá, se elas vão retornar depende de como você vai tratá-las.
Sucesso ...........................e nunca deixe de inovar!
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